Estranho inverno aquele
a temperatura oscilava
ora frio ora calor
a Ciência incomodada
buscava provar seu valor
Massas de ar desafiavam
no inverno temperamental
a climatologia imprecisa
que nunca errou como tal
Passado o inverno afinal
Bem-te-vi desimbernou
sentindo mais frio que calor
logo se apaixonou
A primavera chegou
as flores coloriram a vida
foi então que Bem-te-vi
encontrou sua querida
Aldemir Guimarães
Em suas obras, Aldemir Guimarães aborda o cotidiano do nosso planeta, com foco no universo infantil. Fala sobre natureza e conscientização. ‘É preciso cuidar bem do nosso mundo, em comunhão com a natureza e entre nós’, diz. Neste blog, o autor se propõe a discutir diversos temas. Participe, opine e conheça o trabalho do autor. Seja inteligente e ajude a cuidar do nosso planeta!
sábado, 21 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
ROTINA
Corre gente
corre carros sem parar
porque esta vida
é corrida sem pensar
Na minha estrada
tenho muito pra viver
com passos curtos
muita terra hei de romper
Corre-corre nas calçadas
no asfalto a tropeçar
tudo corre pela vida
para a um fim se chegar
Na condução
movimento em agitação
e nas indústrias
com sinal de evolução
Se homem luta
empregando a certeza
seu otimismo
o desfaz da natureza
Nada temo
nem a morte
na corrida do progresso
mas progresso traz a morte
esta morte é o sucesso...
João morreu
morreu porque lutou
e o seu sucesso
foi a morte que o levou
A. Guimarães (poema musicalizado)
corre carros sem parar
porque esta vida
é corrida sem pensar
Na minha estrada
tenho muito pra viver
com passos curtos
muita terra hei de romper
Corre-corre nas calçadas
no asfalto a tropeçar
tudo corre pela vida
para a um fim se chegar
Na condução
movimento em agitação
e nas indústrias
com sinal de evolução
Se homem luta
empregando a certeza
seu otimismo
o desfaz da natureza
Nada temo
nem a morte
na corrida do progresso
mas progresso traz a morte
esta morte é o sucesso...
João morreu
morreu porque lutou
e o seu sucesso
foi a morte que o levou
A. Guimarães (poema musicalizado)
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
NO TEMPO
Esta chuva que cai
cai como lágrimas de um temporal
que vive em foco nestes dias
Esta lágrima que rola
rola pela vida temperada
Quando o tempo parar de chorar
a lágrima dos olhos secará
e talvez o seco seja firme
onde se possa afirmar
Então o fruto dará fruto
então a roseira será flor
num campo
onde a tempestade ainda não passou
Chuva, ó chuva
tua natureza encanta !
Chuva, ó chuva
tua metáfora espanta !
Chuva, ó chuva !
Faça-me crer que um dia
o Sol mostrará vida aqui...
Aldemir Guimarães
cai como lágrimas de um temporal
que vive em foco nestes dias
Esta lágrima que rola
rola pela vida temperada
Quando o tempo parar de chorar
a lágrima dos olhos secará
e talvez o seco seja firme
onde se possa afirmar
Então o fruto dará fruto
então a roseira será flor
num campo
onde a tempestade ainda não passou
Chuva, ó chuva
tua natureza encanta !
Chuva, ó chuva
tua metáfora espanta !
Chuva, ó chuva !
Faça-me crer que um dia
o Sol mostrará vida aqui...
Aldemir Guimarães
terça-feira, 2 de julho de 2013
CONSCIÊNCIA
Eu sou o espelho que me reflete em toda parte
estou nas ruas como branco e preto
fugindo de mim sempre me encontro
pois sou o espelho que me reflete em toda parte
Porque sou Homem
Sou a razão !
Neste mundo matemático
meu problema é criação
vou descobrindo
descobrindo
Até quando ?
Indeterminação
Mas de repente no espelho
me vejo estranho
pavoroso
E a imagem refletida
é a destruição
Acabo com a rima dos versos
faço do verso o inverso da expressão
ajo arrasando
canto chorando
pela ausência do coração
Destruindo
destruído
sou dilema
aflição
no conflito espelhado
gerado e criado
no âmbito de minha ação
Porque sou Homem
Sou a razão !
Tudo existe ao meu redor
a função de mim sou eu
Tudo que desejo agora
é a paz
amor
e só.
Sim
porque sou Homem
Sou a razão !
Aldemir Guimarães
terça-feira, 18 de junho de 2013
DIÁLOGO DOS NAMORADOS
Fale
fale bem baixinho
que ouço com carinho
o tanto que por tanto
você conta pra mim
Fale
mas fale de mansinho
aqui nesse cantinho
pois lá fora a trovoada
troveja em quantidade
na fuga duns sozinhos
Falo
falando por você
que entra no meu ser
encarnando-nos um só
Vejo o relampejar lá fora
indicando a desaurora
Falo
replicando o seu falar
respondendo ao escutado
que você me fez ouvir
Enquanto falo não me calo
diante de tanto orador calado
que agoniza em voz presa
por não ter ouvido pra ouvir
Enquanto você fala eu escuto
sinto sua presença
percebo sua existência
- Você ouve o que eu ouço ?!
Um estouro
Dois
Três
- O que será ?
- Não é a chuva que parou
É o tempo que passa
Com sua passagem fixante
É o segundo milênio que dá sinal de vida
É o segundo milênio das novas novidades
É o segundo milênio do mundo no vácuo
A.Guimarães
fale bem baixinho
que ouço com carinho
o tanto que por tanto
você conta pra mim
Fale
mas fale de mansinho
aqui nesse cantinho
pois lá fora a trovoada
troveja em quantidade
na fuga duns sozinhos
Falo
falando por você
que entra no meu ser
encarnando-nos um só
Vejo o relampejar lá fora
indicando a desaurora
Falo
replicando o seu falar
respondendo ao escutado
que você me fez ouvir
Enquanto falo não me calo
diante de tanto orador calado
que agoniza em voz presa
por não ter ouvido pra ouvir
Enquanto você fala eu escuto
sinto sua presença
percebo sua existência
- Você ouve o que eu ouço ?!
Um estouro
Dois
Três
- O que será ?
- Não é a chuva que parou
É o tempo que passa
Com sua passagem fixante
É o segundo milênio que dá sinal de vida
É o segundo milênio das novas novidades
É o segundo milênio do mundo no vácuo
A.Guimarães
sexta-feira, 14 de junho de 2013
NUTRIÇÃO
A subsistência humana
conduz a alimentação
na busca da estrutura
do ideal corpo são
Na padaria
o pão
no mercado
o feijão
o arroz também faz parte
de uma boa nutrição
Na livraria talvez
haja outra exposição
que alimenta o espírito
a mente e o coração
A. Guimarães
conduz a alimentação
na busca da estrutura
do ideal corpo são
Na padaria
o pão
no mercado
o feijão
o arroz também faz parte
de uma boa nutrição
Na livraria talvez
haja outra exposição
que alimenta o espírito
a mente e o coração
A. Guimarães
terça-feira, 21 de maio de 2013
O N D A
Que onda é esta
tão difícil de navegar
que deixa triste
cada coração
na busca do viver ?...
Que onde é esta
quando as márgens se
defrontam se
afrontam se
odeiam e
se maltratam ?...
Que onda é esta
cujo carrasco impera
atrofiando emoções
decaptando anseios
denegrindo paixões ?...
Que onda é esta
cujo mar não se limita
e suas águas
agita
num oceano sem fim ?...
Onda maldita
onde a paz infinita
torna-se secreta
com segredo de estado
de espírito
de alma.
O corpo agoniza
o espírito também
neste mar de lodo
desta onda infinda
Aldemir Guimarães
tão difícil de navegar
que deixa triste
cada coração
na busca do viver ?...
Que onde é esta
quando as márgens se
defrontam se
afrontam se
odeiam e
se maltratam ?...
Que onda é esta
cujo carrasco impera
atrofiando emoções
decaptando anseios
denegrindo paixões ?...
Que onda é esta
cujo mar não se limita
e suas águas
agita
num oceano sem fim ?...
Onda maldita
onde a paz infinita
torna-se secreta
com segredo de estado
de espírito
de alma.
O corpo agoniza
o espírito também
neste mar de lodo
desta onda infinda
Aldemir Guimarães
sexta-feira, 3 de maio de 2013
MÃE
Pensar na mãe
não é fácil
dizer da mãe
é difícil
falar da mãe
é impossível
Mas dela
surgiu a Humanidade
com ela
nasceu o amor
esta semente que brota
sempre pleno fulgor
Mãe está em tudo
na alegria da praça
na tristeza da dor
no peito do homem mau
na guerra sentimental
Mãe dispensa palavras
não pede elogios
pois sua grandeza
é o ato sublime
da própria natureza
Aldemir Guimarães
quinta-feira, 11 de abril de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
FAZ FRIO
Faz frio. Há bruma. Agosto vai em meio.
E eu iria jurar, bendito engano,
Que a primavera veio
Antes do tempo, este ano.
Vi-te: sob o nublado céu de agosto
Nem os jardins começam a brotar,
Mas há rosas no teu rosto
E azul, azul do céu, no teu olhar.
Que importa o frio ? A bruma ? Agosto em meio ?
Juro, posso-o jurar, que não me engano:
A primavera veio
Antes do tempo, este ano.
Amo-te. E assim como se não houvesse
Inverno, e terra nua, e bruma no ar,
O meu coração floresce
E há luz, há luz de sol, no meu olhar.
Vicente de Carvalho (Poemas e Canções)
E eu iria jurar, bendito engano,
Que a primavera veio
Antes do tempo, este ano.
Vi-te: sob o nublado céu de agosto
Nem os jardins começam a brotar,
Mas há rosas no teu rosto
E azul, azul do céu, no teu olhar.
Que importa o frio ? A bruma ? Agosto em meio ?
Juro, posso-o jurar, que não me engano:
A primavera veio
Antes do tempo, este ano.
Amo-te. E assim como se não houvesse
Inverno, e terra nua, e bruma no ar,
O meu coração floresce
E há luz, há luz de sol, no meu olhar.
Vicente de Carvalho (Poemas e Canções)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
MÁRIO QUINTANA
"Esses que aí estão
atravancando meu caminho
eles passarão
eu, passarinho..."
Mário Quintana
atravancando meu caminho
eles passarão
eu, passarinho..."
Mário Quintana
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