Amar, o objeto do desejo
Amar, o amor que não tem jeito
Aquele que fere o peito
Amar, quando o tempo não permite
Amar, a beleza que persiste
No coração que não resiste
Como esquecer um grande amor
Se a memória transfere para o peito toda dor ?
Razão e emoção se conflitam er
No limite da paixão
Enquanto a alma transcende
Numa imensa desolação
A dor do amor não deixa a vida acabar
Pois é preciso amar para o coração acelerar
Morrer de amor é renascer
Na dor que brota
No parto vital
A saudade corrói
Porque o amor dói
Na distância que o tempo constrói
Seguir vivendo a dor do amor
É reviver
A cada raiar do dia
O sol acende a vida
A lua apaga
As estrelas suavizam
A dor que não acaba...
No 3º verso da 2ª estrofe há um erro de digitação que deve ser ignorado (er).
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